sábado, 25 de setembro de 2010

De longe


É madrugada.
Ainda assim te espero ansiosa e molhada.
Tomei um banho
Mas não me enxuguei. Espero tua língua felpuda...
Embora saiba que não adianta.
Quando termina teu trabalho
e me toca - e a febre é tanta-
que logo vamos estar no assoalho...
Ah! Menino vadio!
Vem quando quer...
Me deixa no cio
e gosta quando sou sua mulher.
Devassa, gostosa, de pêlo macio.
Dando a largada no seu prazer...
Vem me deixar mergulhada
nos teus olhos coloridos!
Deixa eu ser sua musa
enquanto orquestra os meus sentidos!
Mais e mais e cada vez mais confusa
até gozar ouvindo os teus gemidos...