Para mostrar carinho, vontades, desejos inconfessos, devassos, amassos, suores e amores que vão e vêm num balé de êxtase pela vida...
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Sem rodeios
Ele era um homem de poucas palavras
Mas adorava uma ação!
Gostava de música country,
de Ferraris e do "timão".
Me viu a primeira vez numa tarde chuvosa
e veio como um kamikase em franca aproximação.
Me beijou com força
e não sossegou a mão.
No carro, novo passeio pela pele,
novo tesão.
Ainda assim, disse que tinha princípios!
Não no carro ou no chão,
apenas na sua cama, dali há alguns municípios.
No quarto, agiu que nem peão.
Não disse nada,
apenas me cercou.
Fiquei que nem vaca acuada.
Eu sem fôlego e ele apressado.
Arrancava minha roupa, desesperado!
Senti-me água no deserto daquele desejo incontido.
Ele sugava forte meus seios
e ficava imune aos meus pedidos...
Fazia o que queria, sem rodeios
Me penetrou de um jeito
que ultrapassou os meus anseios.
Por baixo vieram os dedos,
lendo em braile meus internos segredos.
Ele pulou o alfabeto, foi direto ao "ponto".
Cheguei a ponto de calda,
ponto de bala,
ponto de estrada,
subi em ponta de estrela
Pulei de ponte calada
Ah! Adrenalina concentrada naquela mão!!!
Peão calado e safado,
me deixou do avesso!
Fez de um jeito,
que, agora, só quero saber
de quem "leia" meu ponto "G"...
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2 comentários:
eu nao pulava o alfabeto... e explorava por completo todos os teus pontos...
Q menino letrado!!!
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