Dá pra pensar,
Pra ouvir sons,
E pensar em dar.
Tive meus dias de folga.
Variei cardápio, como se diz.
Fui Maria, fui Bete, fui Olga...
Nada como ser outra pra ser feliz!
No caminho encontrei um senhor,
que, há tempos, me seguia.
Ele foi carinhoso e me deu banho, quarto e cobertor.
Só pediu um beijo com simpatia.
Claro que atendi ao pedido.
Mas foi como acender um estopim.
Dei o beijo e ele, agradecido,
Pulou pra cima de mim...
Foi tanta chupação
Tanto suor que escorria,
Tanto tesão!
Que o senhor quase esquecia,
Que quando acaba a ereção,
dá pra reanimar a vadia.
É só fazer gozar com a mão.
Assim, depois que o menino "dormia"
ele usava a lição.
Foi assim, madrugada adentro.
Ele, na bolinação,
e eu, sem quase deixar ele sair de dentro.
A idade engana.
Um senhor com fôlego de gato!
Não disse que me ama,
mesmo assim, me deixou de quatro...
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