Definição

Peço desculpas aos leitores.
Ando sem tempo pra dar.
Mas penso em vocês meus amores
E deixo algo pra de mim lembrar...


Lembrando Caetano: "Meu coração vagabundo, quer guardar o mundo em mim..."

Sexo de Cinema

Assim que gosto! Público e agradecimento final. Como Kim Basinger. Curtam!

beijos

Que saudade de ser beijada!
E de beijar...
Me irrita ver sua foto e notar,
que sua boca
é um convite (irritantemente) subliminar...

Um homem-anjo

Há muito sonho com você meu homem-anjo...
Que voa tão longe dos meus domínios.
Ah! Infiel menino! Gostoso homem!
Divino colírio!
Vem, me come!
Me tira desse ausente martírio!
Vem ser mais do que meu leitor
Vem me pegar num corredor,
numa escada, ou num banco de praça, assim, ao léu...
Vem que eu, bem louca,
abro suas calças e te dou o céu...
da minha boca.
Me fala das tuas conquistas
- mas diz que sou a melhor!
Vem me deixar com ciúmes e esquisita
doida pra te dar em qualquer lugar e hora
até mesmo em casa e com visita!
Vem, me provoca com teu olhar,
me faz querer ser vista,
toda nua, na varanda do prédio, ao luar
Me acostuma a ser bem-quista
E, bem quente,
em seu pau gozar...
Depois em tua mão,
ainda em tua boca e ver teu corpo tremer
por todo lugar,
enquanto me chamas de cachorra e de querida
e dizes que puta como eu, não há...

Ao tarado leitor...

Tarado leitor,
agradeço o elogio recebido.
Fico então, sem temor,
de mexer com sua mais indecente libido...
Quando minhas palavras te dão tesão
fico feliz, ainda que não esteja comigo.
Sinal que minha presença - e o que causo de sensação -
Faz com que façamos sexo, em todos os sentidos...

Carro-cama

Foi assim:
encontrei primeiro os olhos dele.
Logo vi que ele estava a fim.
Quis chegar mais perto para cheirar minha pele.
E ele cheirava a capim,
ou talvez fosse só minha vontade de rolar pela grama
com ele em mim.
Me senti, por um momento, vadia, que só pensava em cama...
Mas foi assim...
Chegou perto e me beijou como se fosse na grama,
com liberdade, enfim,
de quem ama.
Não satisfeito enroscou-se na minha cintura
e foi então uma sucessão de ais...
No motel ele foi glicerina pura!
Ainda na garagem, queria demais!
Me deixou só de sapatos de salto
e em ânsias, transcedentais,
me encostou contra o vidro do carro
me levantou mais.
Colocou meus pés contra a parede
e ficou no meio das pernas em carícias originais!
Gostei de ser tal qual rede
balançando aos prazeres carnais...
Em seguida ele me virou de costas
e, no capô, deleitou-se demais
teve cama e mesa postas
e me deu orgasmos geniais!
A sobremesa foi no quarto.
Beijos, boquete, sentadas vaginais,
suor, saliva por todo lado,
foi então que ele buscou prazeres anais.
Me bateu na cara
enfiou demais,
disse que era sua tara.
Doía e, mesmo assim, ele queria mais
Meteu ainda mais sua vara
e eu, de quatro, me sentia uma puta de cais.
Gozei gostoso, gritei!
Ainda hoje, quando lembro dessa paz,
sinto de novo a umidade do prazer que dei e ganhei
e que, ainda, tem mais...

Marisa Monte - Bem Que Se Quis (E Po' Che Fa')

Uma música ao meu estilo: "agora vem pra perto vem, vem depressa, vem sem fim, dentro de mim, que eu quero sentir o teu corpo pesando sobre o o meu..."

Virtual sex

Tão lindo esse teu desejo devasso
que, sem pudor,
invade a tela do meu computador.
Me diz uma coisa insana
e me mostra teu 'corpore sano'!
Me deixo seduzir.
Numa tarde cinza de verão.
Deixo minha roupa cair
Perco a vergonha, acho o tesão.
Sobe um calor, uma vontade de gritar e de sorrir.
E é tanta, que, sem lembrar que não estou na cama,
sou sua fêmea,
e da noite, a sua dama...
Como um diretor
me pede um close
quer ver meu fogo
manda que eu faça uma pose.
Pro seu prazer, sou atriz!
Faço com gosto.
Arreganho as pernas e te vejo do outro lado, transbordando, feliz...

Sem rodeios

Ele era um homem de poucas palavras
Mas adorava uma ação!
Gostava de música country,
de Ferraris e do "timão".
Me viu a primeira vez numa tarde chuvosa
e veio como um kamikase em franca aproximação.
Me beijou com força
e não sossegou a mão.
No carro, novo passeio pela pele,
novo tesão.
Ainda assim, disse que tinha princípios!
Não no carro ou no chão,
apenas na sua cama, dali há alguns municípios.
No quarto, agiu que nem peão.
Não disse nada,
apenas me cercou.
Fiquei que nem vaca acuada.
Eu sem fôlego e ele apressado.
Arrancava minha roupa, desesperado!
Senti-me água no deserto daquele desejo incontido.
Ele sugava forte meus seios
e ficava imune aos meus pedidos...
Fazia o que queria, sem rodeios
Me penetrou de um jeito
que ultrapassou os meus anseios.
Por baixo vieram os dedos,
lendo em braile meus internos segredos.
Ele pulou o alfabeto, foi direto ao "ponto".
Cheguei a ponto de calda,
ponto de bala,
ponto de estrada,
subi em ponta de estrela
Pulei de ponte calada
Ah! Adrenalina concentrada naquela mão!!!
Peão calado e safado,
me deixou do avesso!
Fez de um jeito,
que, agora, só quero saber
 de quem "leia" meu ponto "G"...

Lembranças

Dias de folga são bons...
Dá pra pensar,
Pra ouvir sons,
E pensar em dar.
Tive meus dias de folga.
Variei cardápio, como se diz.
Fui Maria, fui Bete, fui Olga...
Nada como ser outra pra ser feliz!
No caminho encontrei um senhor,
que, há tempos, me seguia.
Ele foi carinhoso e me deu banho, quarto e cobertor.
Só pediu um beijo com simpatia.
Claro que atendi ao pedido.
Mas foi como acender um estopim.
Dei o beijo e ele, agradecido,
Pulou pra cima de mim...
Foi tanta chupação
Tanto suor que escorria,
Tanto tesão!
Que o senhor quase esquecia,
Que quando acaba a ereção,
dá pra reanimar a vadia.
É só fazer gozar com a mão.
Assim, depois que o menino "dormia"
ele usava a lição.
Foi assim, madrugada adentro.
Ele, na bolinação,
e eu, sem quase deixar ele sair de dentro.
A idade engana.
Um senhor com fôlego de gato!
Não disse que me ama,
mesmo assim, me deixou de quatro...

Folhetim

Uma música pra lembrar de mim...