quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Nunca é tarde para uma tarde



Hoje, por sua causa, fugi do trabalho.
Foi uma tarde maluca.
Larguei tudo pra acariciar teu cabelo grisalho.
Queria você inteiro... queria beijo na nuca.
Fugi do trabalho
com teu convite de arapuca.
Perder ter você, hoje, nem por outro caralho.
Sabe que teu pau, há anos, minha imaginação cutuca.
Então, saber de você tão perto,
fez eu perder o rumo
nessa cidade-deserto.
Quando vi, já estava te dando, sem prumo,
no primeiro motel aberto...
 

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