segunda-feira, 18 de abril de 2011

Tarada turista


Lembro que voei ao teu encontro
e por todos teus poros, de língua, "caminhei".
Visitei lugares em teu corpo
e te senti mais comigo do que quando te encontrei.
Fotografei todos os bons momentos
e fiz uma coleção de gemidos de todas as vezes que contigo gozei!
Por isso, até agora, não te tiro do pensamento.
Penso em ti - e em tua protuberância.
E fico assim, puta sem dono, dia e noite nesse tormento!
De não tê-lo bem "aqui" em minhas reentrâncias!
De não matar minha sede de teu corpo. Ah! Só lamento!
De estares longe e não saciares as minhas mais taradas ânsias
e eu ter que dar pra outro. Por quê? Porque não aguento...

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